Atletas brasileiras pedem mais igualdade, segurança e apoio no esporte

Jovens atletas identificaram três desafios: baixa representação de mulheres em cargos de gestão esportiva, falta de espaços segros e racismo

ONU News

02/08/2024 11:32, atualizado 02/08/2024 11:32

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UN Women/Rossana Fraga

Atletas posam lado a lad com braços cruzados - Metrópoles

1 de 1 Atletas posam lado a lad com braços cruzados – Metrópoles – Foto: UN Women/Rossana Fraga

Pela primeira vez na história, as Olimpíadas tem um número igual de atletas masculinos e femininos competindo. Segundo a ONU Mulheres, os jogos em Paris fazem parte de um momento de atenção crescente ao esporte feminino.

A agência afirma que sete em cada 10 pessoas assistem esportes femininos, mas a modalidade ainda detém uma participação média baixa na cobertura da mídia esportiva, que chegou a apenas 16% em 2022.

Luta diária contra preconceito e sexismo

Para lidar com esta realidade, um programa da ONU Mulheres e do Comitê Olímpico Brasileiro (COI), envolvendo o Brasil e a Argentina capacitou meninas atletas para identificar barreiras e propor soluções.

Rebeca Cristina Cassiano dos Anjos, do Rio de Janeiro, no Brasil, foi uma das participantes da atividade. Ela começou a nadar aos quatro anos de idade. No entanto, a jovem considera que permanecer no esporte representa “uma luta diária contra o preconceito, o sexismo, a falta de patrocínio e incentivo”.

Agora com 19 anos, Rebeca afirmou que “as desigualdades começam desde a infância”. Segundo ela, as meninas “recebem bonecas e utensílios de cozinha e espera-se que aprendam a se dedicar à casa e à família, enquanto os meninos recebem bolas de futebol e se matriculam em programas esportivos”.

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